não sei do sol e da sede de amanha...
(y'
inventou se um narrador personagem, e autoral...
domingo, 24 de novembro de 2013
sobre ser o outro
nunca acostumei,
não era essa a vontade ou o desejo,
mesmo assim, cada pouco teu eu fui juntando
os mínimos que iam sobrando, e
até mesmo as coisas que eu apenas imaginei
...dos teus restos, eram feito os meus banquetes
não era essa a vontade ou o desejo,
mesmo assim, cada pouco teu eu fui juntando
os mínimos que iam sobrando, e
até mesmo as coisas que eu apenas imaginei
...dos teus restos, eram feito os meus banquetes
domingo, 17 de novembro de 2013
psicografias
tem dias que percebi estacionada sobre a comoda uma saudade
ontem mesmo terminei de ler o livro com o qual tiveras acomodado teus últimos dias
procuro usar as mesmas ruas que eram teus costumes
no domingo, logo de manha, fui caminhar
quarta feira, se der tempo, vou visitar a tua vó, ou então na quinta feira
permaneci com assinatura do jornal,
inclusive leio a coluna da tua sobrinha, e envio um comentário por e-mail
o café, depois do trabalho, é ainda um bom amigo...
agora pouco começou a ventar
tua saudade vem feito chuva...
e eu, depois de fechar as janelas... fico sentado no cordão da calçada
ontem mesmo terminei de ler o livro com o qual tiveras acomodado teus últimos dias
procuro usar as mesmas ruas que eram teus costumes
no domingo, logo de manha, fui caminhar
quarta feira, se der tempo, vou visitar a tua vó, ou então na quinta feira
permaneci com assinatura do jornal,
inclusive leio a coluna da tua sobrinha, e envio um comentário por e-mail
o café, depois do trabalho, é ainda um bom amigo...
agora pouco começou a ventar
tua saudade vem feito chuva...
e eu, depois de fechar as janelas... fico sentado no cordão da calçada
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
sobre as conversas
ontem fui jantar com uma amiga tua,
esperávamos algumas respostas
eram noticias empoeiradas,
ocupou me a vida e as coisas, pouco usei confiar
continuar restringe...
o beijo entre eu e ela tornou se apenas uma outra pergunta
esperávamos algumas respostas
eram noticias empoeiradas,
ocupou me a vida e as coisas, pouco usei confiar
continuar restringe...
o beijo entre eu e ela tornou se apenas uma outra pergunta
sobre as mesmices
quando todo amor virou incomodo
medo e desejo eram a mesma coisa, e
ambas se atrapalhando
despretensiosos, fomos alem
e tão espontâneos,
não soubemos conservar
custou nos entender
que felicidade é uma rotina que por vezes tem soluços
medo e desejo eram a mesma coisa, e
ambas se atrapalhando
despretensiosos, fomos alem
e tão espontâneos,
não soubemos conservar
custou nos entender
que felicidade é uma rotina que por vezes tem soluços
domingo, 10 de novembro de 2013
sobre a timidez
tanto desuso, sobrou coragem
imensas vontades e atrapalhadas
atrasos, banho de chuva
e o orgulho em descanso
foi preciso estacionar do outro lado da rua
cauto, contemplo a cor dos olhos dela
derrubo um riso depois de um oi e um soluço
sexto andar,
o elevador abriu e eu ainda não sei teu nome
subo outros dois andares imaginado uma conversa, talvez amanha...
imensas vontades e atrapalhadas
atrasos, banho de chuva
e o orgulho em descanso
foi preciso estacionar do outro lado da rua
cauto, contemplo a cor dos olhos dela
derrubo um riso depois de um oi e um soluço
sexto andar,
o elevador abriu e eu ainda não sei teu nome
subo outros dois andares imaginado uma conversa, talvez amanha...
sobre os tombos
não coube, acabou...
e foram, um pouco tarde, desaparecendo a vontade
e os vínculos
aconteceu um cansaço nas horas nossas
faltou jeito
e sobrou desgaste,
nos usamos de maneira incorreta, desiguais
tola, foi a reciproca tropeçar no egoismo outra vez
e foram, um pouco tarde, desaparecendo a vontade
e os vínculos
aconteceu um cansaço nas horas nossas
e sobrou desgaste,
nos usamos de maneira incorreta, desiguais
tola, foi a reciproca tropeçar no egoismo outra vez
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
sobre o ciume
aprisiono expectativas,
alimento minha fome, imagino...
crio um muro e deixo o portão aberto
questiono a posse daquela que não me pertence
e confundo querer e precisar
me preocupo,
e modifico os planos... me bagunço
é o ciume, um atalho para a saudade
alimento minha fome, imagino...
crio um muro e deixo o portão aberto
questiono a posse daquela que não me pertence
e confundo querer e precisar
me preocupo,
e modifico os planos... me bagunço
é o ciume, um atalho para a saudade
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